terça-feira, 2 de novembro de 2010

Não importa

Sei lá, fazia tempos que não tinha motivos fortes o suficiente pra escrever, aliás eu tinha de uma certa forma um medo extremo de mostrar o que eu estou sentindo, de talvez estar confundindo todas as coisas, porque eu, eu sim sou confusa. Essa história de pensar demais me atrapalha muito, deixo de me permitir, deixo de fazer coisas que eu gostaria de fazer por pensar talvez na opinião dos outros, o que agora já chega.
Quero me permitir, talvez agora eu esteja tendo uma oportunidade fantástica, não sei o quanto pode durar, pode durar muito, pouco não sei, quero que dure o tempo necessário, pra ser feliz.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado. Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me. Se me quiserem
*Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles. Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.
*. E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase : ' Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus !' Aí, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu
*Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele. Você acredita nessas coisas ?
*Sim??? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Eu não vou estranhar o céu . . . Sabe porque ? Porque... Ser seu amigo já é um pedaço dele

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

pode entrar

A solidão bate na minha porta, peço pra ela entrar, digo para ficá-la avontade e se sentar.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

gostar e não amar

Cada vez as pessoas se gostam menos, e se amam mais! Não me permito mais nada, não faço mais nada, evito o que posso evitar, e faço o que posso fazer, mas sempre acabo caindo na mesmice de gostar de quem não gosta.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sei que as palavras de conforto, nunca irão confortar, diminuir a dor, muito menos fazê-la voltar, se isso pudesse acontecer eu faria o que precisasse pra tê-la de volta!
Toda vez em que falo com tua mãe me da uma paz, me transmite alguma sensação muito positiva, que de alguma forma me faz manter um contato, um sintonia contigo, como se fossemos nos ver daqui há 4 dias, 1 semana talvez. Sei da dor que tua mãe tá sentindo, mas também sei que tu tá mandando forças pra todo mundo aqui embaixo, porque se não fosse isso, todos estaríamos perdidos.
Sabe, quando eu ligo pra tua mãe, pra saber como vão as coisas, vejo que cada dia ela está se levantando mais, que tu tá ajudando ela a cada dia, as vezes quero falar tantas coisas pra ela, mas ao mesmo tempo eu me engasgo com as palavras por saber que nada vai confortar o que ela sente. Sabe Lau, tua mãe é a mulher mais guerreira que eu conheço, tenho uma admiração por ela gigantesca, ela sempre encarou os problemas de frente, sempre foi o motor da tua família, e a cada dia essa admiração cresce mais e mais.

Acabei de receber uma ligação dela, tu não faz ideia de como eu fiquei feliz de ouvir a voz dela, simplesmente para me agradecer, e com esse simples agradecimento eu ganhei meu dia, por saber que eu fiz uma coisa que ela ficou feliz, por saber que tudo que passamos juntas, foram os melhores momentos, e a cada dia eu chego a essa conclusão, e não precisa ninguém me falar, porque eu simplesmente sei.
Os dias tem sido tão longos mas tão curtos, cada dia que acordo olho para nossas fotos e abro um sorriso, como se eu tivesse te dando um bom dia, beijo nossa foto e vou pro colégio, isso virou rotina, faço todos os dias. Quando chego de algum lugar, fico contando as coisas, fico falando sozinha, aliás sozinha não porque eu falo pra ti, sei que tu me ouve.
Sinto como se o blog fosse meu psicólogo, eu só escrevo ele fica na dele, não opina, não me critica nem me julga.
Vai fazer 1 mês que tu partiu, parece que faz tanto tempo.. minha ficha ao mesmo tempo que caiu, não caiu, são sensações muito surreais, difícil de acreditar. Sei que a única pessoa que pode me ajudar é tu. Te amo tanto, penso que talvez eu não aguente, mas vejo a dor da tua mãe e percebo que a minha dor perto da dela é pequena, não digo que não é nada, porque pra mim é muito, mas a dela certamente é muito maior.
Fica bem, e dia 3 volto pra postar um feliz aniversário especial! Te amo

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Quem sabe o que é ter e perder alguém
Quem sabe o que é ter e perder alguém
Quem sabe o que é ter e perder alguém
Sente a dor que senti
Quem sabe o que é ver quem se quer partir
E não ter pra onde ir
Faz tanta falta o teu amor, te esperar...
Não sei viver sem te ter
Não dá mais pra ser assim
Quem sabe o que é ter sem querer pra si
Não quer ver outro em mim
Não fala do que eu deveria ser
Pra ser alguém mais feliz
Faz tanta falta o teu amor e te esperar...
Não sei viver sem te ter
Não dá mais pra ser assim

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Anjo


Eu sabia que ia ser difícil, mas talvez eu não imaginase que fosse ser tão... Sabe, nunca imaginei que fosse acontecer comigo, aliás contigo. Toda vez que fecho os olhos eu lembro de ti, da última vez em que nos vimos, daquela semana maravilhosa que passamos juntas que ficamos 4 dias atrás daquela maldita pulseira que enfim quando encontramos as duas botaram no pulso, e quando te vi lá deitadinha tu estavas com ela ainda, única lembrança que tu levou junto contigo minha.
Em determinados momentos penso que tudo isso é um sonho, um sonho eterno, que no final dele quando eu partir também vamos nos reencontrar e agitar esse ceu aí, que tu já deve tá só como né...
Queria te falar tantas coisas, todas as coisas que eu falo quando eu to sozinha e eu sei que por mais que eu não te veja tu tá me escutando e dando risada, falando: 'OLHA ESSA GURIA MEU DEUS'.
Sabe do sonho que tu me proporcionou dizendo que estavas bem? Pois então não paro de pensar nisso, eu sei que tu tá bem, e tá nos mandando uma força enorme. Quero que continue assim, eu vou fazer o máximo pra tentar fazer todos ficarem bem.
Só te peço mais uma coisa: Deixa eu te ver de novo nos meus sonhos, eu fico tão feliz! Te amo tanto...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Doce Anjo


Não sei ao certo o que dizer, minha cabeça está muito confusa, de uma certa forma estou mais conformada, por saber que ela está em um lugar melhor, com pessoas melhores. Precisamos deixá-la descansar já que fez seu papel muito bem feito, das lembranças tenho as melhores possíveis, que serão as que vão ficar. Cada foto, cada noite, cada risada.
Das risadas nunca me esquecerei, nós nos entedemos como ninguém, não escreverei nada no passado pois pra mim tu vai continuar sempre presente. Pequena e tão compacta, geniosa como ninguém, uma personalidade forte, assim te descrevo, como uma pessoa tão pequena pode ter tantas características marcantes.
Nossa amizade foi crescendo cada dia mais, durante 1 ano tua família foi a minha família, adotei tua mãe como minha, e nunca os deixaria numa hora dessas, assim como nunca vou deixá-los. Toda nossa distância de quilômetros fez nós percebermos o quanto nos amamos, e nossa distância um pouco maior, vai nos fazer perceber que independente dela, sempre continuaremos sendo aquela dupla infalível, divertida. O que me conforta é saber o quanto nos gostamos, e o quanto enquanto tu estavas presente em carne fomos felizes, mesmo presente só em espírito agora, continuaremos nos divertindo cada vez mais, e nunca, nunca esquecendo do nosso doce anjo.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Me ajuda, preciso de forças pra amanhã lindinha, preciso ajudar teus pais, teus irmãos, nossas amigas, me ajuda a sair desse desespero. Não consigo me acalmar, só me vem a cabeça as coisas que fazíamos juntas as nossas conversas. Me deito e dou de cara com a nossa foto e um bilhete escrito ''Juntas até o fim''. Não consigo pegar no sono, não consigo controlar meu choro, não sei mais por onde saem as lágrimas, estou secando..
Onde quer que tu esteja olha pela gente, eu e as gurias vamos unir forças, pois vão precisar da gente.
Te amo minha pequeninha, vai em paz! Nos encontramos aí do outro lado.

domingo, 25 de julho de 2010

pequena gigante

O choro me vem, as palavras me faltam. Momento mais desesperador, soluços de aflição, uma agonia inenarrável, uma dor insuportável. Estou inconformada, pressentimentos tive e a eles ignorei, chorei, chorei, mas não imaginava que seria esse meu pressentimento.
Quando a notícia chegou, fiquei em choque, quando então lágrimas vieram a cair desesperadamente, foi quando então minha dor, meu choro não consguia mais dar conta.
Uma dor que não sei como descrevê-la, minha pequena, minha Laurinha. Doce, meiga, amiga! Minha fiel e eterna amiga, minha companheira, longe mas sempre juntas.. eu simplesmente à perdi.

Não cai a ficha, penso que estou em um pesadelo sem fim. Minha amiga, minha irmã, minha pequenina. Por mais que me dizem que ela está melhor, continuo sendo individualista ela deveria estar perto de mim, das nossas amigas, da família de quem a ama.
Tirou uma pessoa com uma importância jamais imaginada.

Minha menininha, vamos precisar que tu nos dê muita força agora, estamos desesperadas, teu lugar nunca vai ser substituído, agora vamos unir forças pra enfrentar toda essa barra..
Cuida de nós, te amo muito, a falta que tu vai fazer é uma coisa que não consigo falar.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Indiretamente Rafael

Nossa, eu estou aflita, agoniada, uma dor indireta sem ao menos conhecê-lo, uma aflição imensa, por saber que ele frequentava os mesmos lugares que eu, inúmeros amigos em comum, amigos que andam de skate no mesmo lugar que, simplesmente ocorreu uma morte brutal.

Sei que as minhas poucas palavras infelizmente não vão fazer ele voltar, quem dera eu tivesse a chance de ter conhecido ele. Fico indignada em saber que sempre são necessárias desgraças acontecerem para as pessoas terem ao menos um senso. Esses filhos de papai metidos a malandro, que acham que, porque tem dinheiro nada vai acontecer. ONDE VAMOS PARAR?!
Vamos viver em guerra, onde sempre é preciso alguém morrer, para quem sabe mudar a cabeça das pessoas, mudar as atitudes, que em muitos casos atitudes boas não são hábitos. Onde já se viu uma barbaridade dessas?!

Ninguém vai poder trazer o Rafael de volta, fico aflita em saber a dimensão da dor da mãe dele, essa dor da qual nenhuma mãe merece ter, que só quando tivermos nossos filhos vamos saber como é ter a responsabilidade e a preocupação de ter um filho.
Não adianta pagar indenização, o filho dela não vai voltar, ela vai ficar com essa dor, esse vazio pra sempre, que por mais que tenha outros dois filhos, cada um tem seu lugar, e o lugar do Rafael será um vazio eterno.

Nessas horas eu entendo minha mãe, em ficar preocupada nas horas que eu saio de casa, entendo a quantidade de vezes em que ela me liga querendo saber como estou, com quem estou, que horas irei voltar para casa.

As palavras me faltam, de tamanha brutalidade.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dessa Vez

É bom olhar pra trás e admirar a vida que soubemos fazer
É bom olhar pra frente, é bom nunca é igual
Olhar, beijar e ouvir, cantar um novo dia nascendo
É bom e é tão diferente
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Você pode entender que eu não vou mais te ver
Por enquanto, sorria e saiba o que eu sei eu te amo
É bom se apaixonar, ficar feliz, te ver feliz me faz bem
Foi bom se apaixonar, foi bom, e é bom, e o que será?
Por pensar demais eu preferi não pensar demais
dessa vez..
Foi tão bom e porque será
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Ninguém precisa chorar mas eu só posso te dizer
Por enquanto, que nessa linda história os diabos são anjos

Nando Reis

quinta-feira, 15 de julho de 2010

nostalgia!

Nossa, agora eu estava vendo umas fotos com a minha mãe de desde quando eu nasci, umas fotos tão fofas, eu extremamente gorda, aquele bebê cheio de dobras, que as pessoas te olham e só pensam em morder...
Ví fotos dos momentos mais felizes que eu passei, de quando eu fazia patinação, altas fotos de campeonatos, treinos.. Meus aniversários, um tanto bizarro com meus pais distantes, porque se separaram no meu 2º aniversário, enfim..
É tão bom ficar relembrando as coisas, enquanto viamos as fotos minha mãe ficava comentando os fatos, e as coisas que eu fazia..
Que saudades..

terça-feira, 6 de julho de 2010

Ana por m²

São Anas que não acabam mais, a cada 4 pessoas que eu conheço 2 Anas estão incluídas. Um nome tão comum, de uma característica tão forte, mas também tão doce. Geralmente as Anas são Anas alguma coisa, um nome tão pequeno que acrescentado outro, de um jeito ou de outro acaba caindo bem.

Quando chamam Ana, pode ter certeza que não é contigo, deve ser com as outras 4, 5 Anas que estão em volta, porque esse é o mínimo de Ana que vai ter num mesmo lugar. Será que a minha mãe quando me botou esse nome não pensou que esse seria um dos nomes que mais tem no mundo?! Apesar dos pesares Ana, é um dos meus nomes preferidos, ainda bem que é meu!

sábado, 3 de julho de 2010

''Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que?
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranqüila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência?
Eu nunca amei aquele cara, Lopes. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor."

Experiências

Sempre me dizem, que todas as experiências servem sempre como um aprendizado, independente de como seja, sempre alguma coisa proveitosa tiramos dela, minha mãe me repete isso no mínimo umas 100 vezes.
Que durante toda minha vida muitas coisas vão acontecer, as vezes ao meu favor, mas muitas vezes contra. Mas que são das do contra que vou tirar o melhor proveito, e quem sabe não repetir o erro mais uma vez.

Por mais que comigo eu erro, erro de novo e parece que nunca aprendo, uma hora isso tem que mudar. As vezes me sinto tão idiota fazendo coisas tão infames e repito meu erro 2, 3 sei lá eu quantas vezes mais, espero que de todos esses meus erros repercutam de uma forma quem sabe mais positiva, ou ao menos de uma forma que me faça bem, pensando: ''errei mas aprendi''.
O que por enquanto ainda não aconteceu.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Não sabe nem para onde ir!

Dias e noites a fio, e eu fico me debatendo entre as milhares de coisas que acontecem, tanto comigo quanto com o 'mundo lá fora'. Me prendo no meu mundo que dele as vezes eu não consigo sair, na maioria das vezes eu diria! Mas prefiro ficar dentro dele, do que ver coisas que não me fariam bem, ou quem sabe porque não quero encarar as coisas de frente, um medo talvez, receio. Essas coisas são difíceis de expressar, porque por mais que eu diga que eu não me importe com o que os outros vão pensar, sou hipócrita quanto isso, não de uma forma generalizada, porque na maioria das vezes eu não me importo com a opinião dos outros e faço o que eu quero, mas algumas vezes eu penso, o que será que vão pensar, quer saber foda-se o que vão pensar, tanta gente que não consegue nem cuidar da própria vida, e ainda tem a cara de pau de se preocupar com a vida dos outros, eu faço o que eu quero, e o que tu tem a ver com isso? Eu escrevo o que eu quiser, afinal o blog é meu!

Muitas pessoas me criticam pelo meu jeito, o que nossa me preocupa tanto, algumas críticas até que são construtivas, como eu pensar muito em mim, mas oras bolas eu tenho que pensar em mim, se eu não pensar quem vai? Tu?! Não, sempre em situações que envolvem outras pessoas, em geral eu e mais uma, no começo me preocupo horrores com a pessoa, mas e a minha felicidade, minha liberdade, agora eu tenho que ficar feliz porque ela tá feliz?! Tá em algumas situações que envolvem somente a pessoa, claro que eu fico feliz, mas quando eu estou envolvida, mas não exatamente envolvida com a pessoa, eu não quero estar com ela mas estou, eu não fico feliz!

Foda-se sinceramente nem eu sei o que estou escrevendo, apenas estou digitando tudo que vem na minha cabeça, porque acho que estou meio revoltada, com feliz, aflita e agoniada ao mesmo tempo, nossa quantas sensações ao mesmo tempo, uma aflição de felicidade quem sabe, ou uma agonia de aflição ou felicidade?! Bom seilá!

sábado, 19 de junho de 2010

Há tempos tantas coisas ruins chegavam na mesma hora, ontem começou resolvi ir embora daquela festa, pra ver se meu dia poderia ficar menos pior, fui embora, cheguei em casa, deitei e em várias coisas pensei. Algumas idealizando coisas que talvez eu saiba que não vão acontecer, ou quem sabe pensando em coisas que poderiam acontecer mas por quem sabe alguma ironia do destino não era pra acontecer, odeio ter que acreditar nessas coisas, mas no momento tenho que me render e pelo menos ter isso como explicação.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Dia dos (sem) namorados

Eu tinha deixado tudo prontinho pra postar no dia dos namorados, mas já que eu estava muito ocupada(mentira) eu não postei nada.

Então dia dos namorados, mas pra quem continua solteiro é apenas um dia comum, que na televisão só passa filmes de casais lindos, com uma vida supostamente perfeita, sem defeitos e nenhuma desavença, mas isso só em filme também. O que tem de casal que passa uma ideia de casal feliz, mas na verdade só tão juntos porque é conveniente, se é pra namorar assim, prefiro ficar solteira. Isso soou com um tom quem sabe meio recalcado, mas não, estou bem feliz do jeito que estou, por mais que as vezes eu sinta falta, mas vejo que no momento me convém muito mais ficar solteira.

Namorar tem tudo pra dar certo, mas tudo pra dar errado também, uma preocoupação a mais, essa história de ficar pegando no pé, ai não gosto, por isso no meu dia dos namorados fiz um programa de gordinha tensa com meu amigo, ví filme me entupi de pipoca e depois ainda por cima joguei uno, tem coisa melhor??! Esse foi meu dia dos solteiros, mais um aliás...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Quando era jovem, eu a mim dizia:
Como passam os dias, dia a dia,
E nada conseguido ou intentado!
Mais velho, digo, com igual enfado:
Como, dia após dia, os dias vão,
Sem nada feito e nada na intenção!
Assim, naturalmente, envelhecido,
Direi, e com igual voz e sentido:
Um dia virá o dia em que já não
Direi mais nada.
Quem nada foi nem é não dirá nada

Fernando P.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Cada dia entendo menos as pessoas, cada dia entendo menos as mulheres, por mais que eu faça parte deste imenso grupo. Acho tão ridículo essas disputas de ver quem é melhor, mais bonita, e essas coisas, fico pensando, será que no mundo masculino tem isso também? Se não tiver, acho que sou mulher, com algumas coisas de homem, credo que horror! Mas tem certas atitudes de mulheres, que não consigo admitir, muito menos entender, tolerar. Sinceramente amigas mulheres eu tenho pouquíssimas, porque já pude perceber que sempre tem essa coisa de disputa, inveja, ai que coisa horrível isso. Depois acontecem um monte de coisas e eu não sei mais em quem acreditar, confiar, fico com um pé atrás, por mais que eu tenha gostado muito da pessoa, que no momento foi extremamente importante pra mim, na hora eu pude confiar, será que pude mesmo?! Não sei, não posso mais confiar em ninguém, além da minha mãe, nela sim sei que posso confiar.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Close To Me

Por favor, fique perto não se afaste de mim, em momentos delicados sei que precisarei de você, nem sempre lhe falo e faço o que mereces, mas as coisas se confundem e fica um emaranhado de coisas se passando na minha cabeça, que ao longo elas vão se enrolando mais ainda, pobre cabeça. As vezes pensa em tantas coisas ao mesmo tempo, e às vezes fica tão vazia sem nada para pensar. Da cabeça passo para o ritmo acelerado do coração, que bate forte do nada, e quando peço para se acalmar ele não me ouve, maldito involuntário que não me escuta, mas acho que quem deveria escutar ele seria eu, quem disse que a cabeça me permite lhe dar tal confiança, a razão chega mais rápido, os pensamentos chegam com uma velocidade incrível, e o que eu estava sentindo, os batimentos acelerados enfim se acalmam ...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

That's with the fortunate only ...

Nossa, há um bom tempo eu não me sentia tão bem, de certa forma isso é meio bizarro, mas parece que sempre falta alguma coisa, e por incrível que pareça, não está faltando nada, aquela teoria de que ''as coisas nunca dão certo pra mim'' no momento não se encaixa mais nas minhas frases, também não posso me empolgar, essa coisa de criar expectativas não é muito legal, esperar muito dos outros...
Mas vou é aproveitar que enfim, as coisas estão se ajeitando pra mim!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Ai não aguento mais ter dificuldade em falar as coisas que sinto, porque é tão difícil?! É tão mais fácil escrever, ninguém opinina, não tem que falar pausadamente para o outro entender, se entendeu ótimo, senão foda-se...
Essa coisa de não conseguir falar me complica cada vez mais, eu não tenho medo das pessoas, acho que tenho medo de acabar falando demais.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

"Natural é encontrar. Natural é perder.
Linhas paralelas se encontram no infinito.
O infinito não acaba. O infinito é nunca.
Ou sempre."
Odeio quando as coisas ficam engasgadas, e eu não consigo me expressar da forma que eu gostaria, aliás as vezes a vergonha me deixa assim, vergonha de ouvir o que eu não quero. Talvez seja uma mistura de vergonha com imaturidade de encarar certas coisas, que eu não posso exigir que as pessoas adivinhem o que se passa dentro de mim. Sou uma confusão, quem sabe bipolar?! Não acho que já seria exagero, apenas na maioria das vezes as coisas não ficam claras o suficiente na minha cabeça, pelo menos eu não consigo interpretá-las de uma forma mais complexa e quem sabe até organizada, já que organização não é uma palavra que se encaixa muito comigo.
Mas em determinadas situações que sei que tenho que falar o que eu estou sentindo, não consigo tenho que cuspir as palavras,de uma forma até meio grossa, mas pra mim é o jeito mais fácil, nem sempre o mais fácil é o melhor, aliás o mais difícil é sempre melhor, demora mais pra conseguir, e quando conseguimos damos o dobro do valor, pelo menos é o que acontece comigo.

Sei que na maioria das vezes as coisas acontecem pela minha mania de exigir que as pessoas me conheçam o suficiente pra me entender, mas eu sei que se fosse ao contrário eu não iria conseguir.

Quem sabe

Estamos sempre querendo coisas novas,explorar mais, conhecer mais, e parece que o já conhecido e explorado fica para trás, como se já tivesse acabado, nem sempre dando uma certa continuidade. E quando nos damos conta não queremos mais explorar, queremos o que já era propriamente dito ''nosso'' antes, mas que de alguma forma se perdeu por aí, sendo culpa nossa ou não, mas sempre queremos de volta. Principalmente quando tem pessoas envolvidas, nem sempre tem reciprocidade, fica sempre aquela coisa meio subentendida do querer ou não, acaba confundindo a cabeça dos dois, e no final o que os dois querem nunca é a mesma coisa, quem sabe não estavam no momento certo. Depois que todas as coisas aconteceram e que o querer e não querer já estavam bem entrelaçados, parece que as coisas vem a tona na cabeça, querendo ser pelo menos um pouco mais racional, e fazer o que seria pro próprio bem,quem sabe dando uma chance pro outro, não damos uma chance pra nós também...
Minhas palavras se confundem, às vezes não sei como organizá-las, pois estou apenas colocando-as pra fora, como se eu estivesse as jogando fora de uma forma que elas estivessem me fazendo mal...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Não aguento mais viver no meio das minhas confusões.

domingo, 2 de maio de 2010

Mas as palavras não dizem tudo, não dizem nada. O momento me esmaga por dentro. O espanto esbarra em paredes pedindo exteriorização

Caio F

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Desesperador

Porque minha frieza nem sempre da conta da minha sensibilidade camuflada, seria quem sabe uma fraqueza minha sensibilidade aflorar nas horas mais inadequadas, e então a dona frieza simplesmente desaparece, fico que nem uma boba, perco os sentidos, não sei como agir, afinal é raro isso acontecer comigo, ela se foi de um jeito tão doce, sutil, sem dar satisfação, parece que fez isso como se fosse um alerta: ''veja bem o que você vai fazer'', ai eu penso ''que veja bem o que'', essa história de seguir o coração nunca da certo.

E sinceramente, eu não sei o que fazer, as coisas são tão repentinas, fico confusa, já disse eu não sei o certo e o errado, não sei se quero ou não..
Fica martelando isso na minha cabeça, como se fosse uma decisão de: ''ou você se ferra ou sai dessa num boa''. Mas parece que as pessoas, em geral gostam do difícil, gostam da dor, daquele choro intenso com soluços desesperadores fazendo um apelo de ''porque eu fiz isso, sempre escolho a coisa errada a ser seguida'', torno a repetir, culpa do coração, da sensibilidade que aflorou na hora errada.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Os complicados

"As promessas estão todas aí. Posso escolher aquele que vai me amar incondicionalmente e me colocar num pedestal, que vai tentar encher minha vida de luz e sorrisos e não vai se conformar com minhas meias alegrias. Basta responder um chamado, basta eu dizer sim. Mas tudo que vem fácil, vai difícil. E minhas tentativas de gostar das pessoas já me esgotaram. Não quero começar mais nenhuma relação que eu já conheço o script: eu me encanto, ele se apaixona, eu me esforço pra gostar, ele tenta me conquistar, eu me culpo, ele sofre. (..)
E a razão vai tomando conta de mim de novo. Como vou tropeçar se sempre calculo meus passos? Como vou me entregar se sempre calculo meus braços? Eu não vejo mais encanto em ninguém, não me iludo por palavras que teriam tudo pra me agradar.
E eu quero mesmo é o complicado. Aquele que não olha em volta porque tomou o maior pé na bunda da história e não quer mais saber de mulher. Aquele que minha família odiaria e que em pouco tempo eu enjoaria porque não tenho assunto pra falar, mas que na verdade não faço questão que abra a boca pra isso. Eu quero o esquisito. Aquele que não me faz preocupar com concorrência porque eu sou a única que viu e gostou. Que se fecha tanto no seu mundinho que nem percebe minha existência.
E de repente, o complicado se torna fácil. Olhou pra mim, esqueceu a ex, aprendeu a gostar do que eu gosto. Virou só mais um final. Já deu tempo de me apegar, de ficar com medo de terminar. Mas não tem jeito: nessa história toda, a única complicada sou eu."

Veronica H.

Frágil

você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar.

Caio F.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Bom não resisti, e tive que vir a uma lan house para postar, já que meu computador também resolveu se voltar contra!

Sabe quando tudo está legal demais, as coisas estão tomando um rumo legal, por pior que tenha sido a semana passada, que tomei praticamente um balde de água fria na cabeça...
Parece que as coisas estavam voltando a ter um rumo diferente, mas na minha cabeça como sempre há praticamente um ninho de ratos de pensamentos confusos, que por mais que eu tente esclarecer eles eu não consigo, juro que tento facilitar as coisas, mas não dá! Eu penso demais, e parece que cada vez que eu tenho a intenção de solucionar um problema, ele fica maior ainda, coisas simples, se tornam motivos gigantescos, sem necessidade.

Começo a pensar, o que eu estou fazendo, se tem nexo, se é certo, será que eu não estou prejudicando ninguém?! Mas todos me dizem que eu tenho que ficar feliz antes de pensar nos outros, é difícil de fazer isso, mas estou cansanda de sempre pensar nos outros e me deixar por último!

domingo, 25 de abril de 2010

maré de sorte, ou melhor: AZAR

Que semana bem horrível,as coisas resolveram acontecer todas na mesma hora. Alguém rogou uma praga em mim, que pelo visto pegou! Gente que quer fazer isso acho que não falta..
Nada que um bom banho de no mínimo 1 hora de sal grosso não resolva, e tudo que desejam de mal pra mim volte em dobro, ou melhor triplo, pra ser uma coisa bem ruim. Não desejo o mal dos outros, mas quando desejam o meu é o mínimo que eu posso fazer é retribuir.

Parece que sempre quando as coisas estão ruins, sempre tem um jeito de piorar, ô beleza! E ainda por cima coisas que eu não tenho que me importar, eu acabo me importando, porque eu sou assim? Que pergunta pertinente, me faço direto ela!
Só quero um pouco de paz, sai olho grande!

sábado, 24 de abril de 2010

Borboletas no estômago

Ninguém sabe explicar, aliás é inexplicável essa sensação, repentina, chega em momentos de nervosismo, devagarzinho, quando vejo toma conta de mim..
Fico tremula, envergonhada com essa sensação que não tem o que fazer pra passar, mas pra que passar, é tão boa. Ultimamente ela anda vindo com uma frequência, em situações tão boas, aquelas que você sabe o que vai acontecer, mas não acredita...
E quando acontece, ela já está envolvida no corpo, já tomou conta de mim, arrepios me consomem junto as borboletas,e sorrisos também.. Ah os arrepios, presentes nos melhores momentos.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

nada em especial apenas um ratinho que eu achei a coisa mais amada, resolvi postar :)

domingo, 11 de abril de 2010

De repente é amor

Ai, não sei nem por onde começar. Acabei de assistir esse filme com a minha mãe, e é o típico filme que todas as vezes que eu vejo é como se fosse a primeira. Ainda mais quando eu to sensível como é o caso de hoje.
Vendo esses filmes que por mais que eu saiba que essas coisas nunca vão acontecer comigo, nem com ninguém no fundo eu ainda tenho uma esperança que aconteça.

Eu fico pensando em tantas coisas quando eu vejo esses filmes, viajando legal, eu diria. Então conversando com a minha mãe eu disse ''bem que essas coisas podiam acontecer né?!'', e ela disse ''por mais que seja filme, é só fazer acontecer'' nossa isso me tocou muito sério. Parece que nas horas mais ''fossas' eu ouço as coisas que eu quero, que me dão uma esperança de que essas coisas um tanto bobinhas realmente aconteçam. A trilha sonora é demais em vários momentos meu olhos ficaram cheios, e eu naquela agonia de que eles vão se encontrar, e se passam tanto tempo, e parece que as coisas nunca dão certo...
Mas como sempre no final, todos acabam felizes. Então quando o filme acabou e eu já estava com praticamente lenços de papel ao meu redor minha mãe disse ''Calma que vai aparecer um Oliver bem legal pra ti'' é não sei se um Oliver, não precisa nem ser tanto, nem sei se mereço. Ms alguém que me faça feliz, assim como depois de viver em agonia ele e Emilly acabaram juntos!
Um filme que eu recomendaria sem sombra de dúvidas.

sábado, 10 de abril de 2010

Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender -
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer

Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.

Fernando Pessoa

domingo, 4 de abril de 2010

coração de pedra

Esses dias vieram me dizer que eu tinha coração de pedra, o que me fez refletir muito e perceber que meu coração não é de pedra. Talvez possa parecer que é, pelo simples fato de ser fria demais, tal frieza que talvez seja a minha proteção, ou quem sabe minha 'casca' e por dentro eu possa ser tão quente...
Ou quem sabe, possa ser congelada. Ás vezes penso que as pessoas são intensas demais, ou eu que sou menos intensa.
Todos temos momentos de intensidade, mas os meus não são tão fáceis de aflorar, mas quando afloram, ficam intactos durante muito tempo.

Será que todas essas coisas tem algum motivo em especial, ou o problema sou eu mesmo?! Que é o mais provável. Essa frieza ás vezes me consome de uma forma tão incrédula, tão desprevinida, aliás como eu vou saber o meu grau de frieza? Eu não me acho tão fria quanto as pessoas dizem, só acho que é a minha forma de defesa, mas defesa de que? Medo? Medo de que, de mim?!

Quando as pessoas me abraçam, não vou dizer que eu não gosto, mas parece que eu fico com vergonha, não parece, eu fico realmente. Pra mim abraços e beijos são expressões de carinho, só abraço e beijo quem eu realmente gosto. Por isso mais um motivo de frieza, mas pra mim não é frieza, e sim sinceridade.

Cada pessoa tem sua forma de expressar dores, tristezas, felicidades, emoções, qualquer sentimento, mas eu sou confusa, tenho medo de expressar meus sentimentos, ou talvez não seja nem medo, e sim uma vergonha que me toca não sei da onde, uma vergonha primária, logo depois passa e lá se vai ela...

Meu coração não é de pedra, eu sinto, eu choro, eu rio, eu me magoo, fico triste, feliz, com raiva, com todos os sentimentos possiveis, eles só são mais discretos, não preciso mostrar a todos o que eu estou sentindo, mostro só pra mim e isso já basta, porque se eu não consigo me entender, quem vai?!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Divã

Minha amiga me mandou um texto da Marta Medeiros, reescrevendo o que a Lilia Cabral falou em sua personagem no filme Divã. O texto é perfeito, me identifiquei totalmente, me vejo ás vezes totalmente em crise existencial, coisas ínfimas que se sobrepõe sobre minha cabeça e não consigo tirá-las de lá e peço para que saiam e elas nunca me obedecem, malditas!

Foi quando então me deparei com algumas partes que se encaixam totalmente no momento de crise existencial...

''Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência?''

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

E a educação, se perdeu?

Olho ao redor de tudo, vejo coisas tão banais, tão sem sentido. Ás vezes acho que só eu que vejo essas coisas, absurdos que acontecem e as pessoas se fazem de cegas, surdas e mudas, pra fingir que nada está acontecendo, pessoas que vivem de imagem, e não querem ver a realidade, mas uma hora ela bate na porta, e entra, mesmo que não seja convidada. Aliás pra que ser convidada? Não precisa disso, ela está mais perto do que imaginamos, vemos todos os dias...

Ás pessoas que se fazem de cegas, deixa que a vida vai ensinar uma boa lição pra elas, muita gente diz: '' eu tento ajudar, mas sozinho não adianta''. Que pensamento pequeno, de não querer ver as coisas andarem, como não vai adiantar? Alguém tem que começar a tomar atitudes, senão nada vai pra frente, é pessoas de atitude que tá faltando, essa modernidade muda a cabeça das pessoas.

Vivemos praticamente em um lixão, e olha que os garis trbalham pra caramba, o problema é a educação do povo, pessoas ignorantes, pessoas pequenas, e com o pensamento menor ainda, essas coisas me deixam indignadas, educação do povo é uma das piores coisas do Rio de Janeiro, em Porto Alegre as pessoas cuidam da cidade, afinal a cidade é delas...

Ontem eu tava indo pro colégio, o sinal fechou e ví um senhor bem velho, devia ter uns 80 anos pra mais, ele estava na parada de ônibus encostado no poste, ele olhou pro chão viu um toco de cigarro, se agachou, pegou e jogou no lixo, é desse tipo de exemplo que o Rio precisa, que o Brasil precisa. Essas atitudes na época deles era normal, hoje em dia são raras as pessoas que fazem isso. Fico indignada com isso, tem lixo do lado, vai lá e joga no chão, tem necessidade?!

Espero que num futuro próximo as coisas mudem, que os pensamentos se tornem maiores, que as pessoas façam as coisas pensando nelas, mas pensando no coletivo e no futuro também, é de educação que o Brasil precisa, porque de ignorantes não precisa mais.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Diferenças

Somos diferentes em todos os sentidos, aparência, sentimentos, pensamentos... ainda bem. Se todos tivessem o mesmo pensamento que eu, seria totalmente sem graça. Todos pensando as mesmas coisas, agindo da mesma forma, que coisa mais sem personalidade!

Ás vezes tento parar pra entender a cabeça das pessoas, porque parece ser uma coisa simples quando o problema é com o outro, quando é com a gente as coisas são sempre mais difíceis, ficamos nos perguntando: ''Porque comigo?''
E nada dessa resposta aparecer. Se passam tantas coisas na cabeça de uma pessoa que acaba fazendo uma confusão de pensamentos entrelaçados.
Homens e mulheres, são seres tão distintos, os dois sempre se contradizendo, os homens sempre fazendo o papel de gostosão, conquistador barato... Se uma mulher fosse assim, seria taxada de várias coisas absurdas, tudo culpa desse mundo machista, mas que até que enfim a mulher tá crescendo na sociedade!!

Os direitos deveriam ser iguais, por mais diferenças que tivessem, mas a mulher sempre vai ter a imagem de 'do lar', cuidar dos filhos! E cade a modernidade? Está vindo com tudo, muitas mulheres hoje em dia ganham muito mais que os maridos, e até já sutentam casas sozinhas, estão se torando mais independente já que homens é uma coisa bem complicada...

Enquanto eu não conseguir entender essas desigualdades, prefiro tentar entender a cabeça dos outros, já que da minha eu desisti!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

thinking why does this happen to me ...

Sempre me bate uns momentos nostálgicos, e eu acabo visando sempre nas coisas que eu errei, pela lógica quando se erra, na próxima aprendemos e tentamos não errar. Mas comigo essa regra nunca funcionou, quem sabe até por falta de maturidade minha, afinal ela só ganhamos, ou melhor, conseguimos com o tempo. Penso em todas as coisas que eu já fiz, nas pessoas que eu já machuquei sem querer, por não ter a maldida maturidade e ter a infeliz insegurança que dela eu só tenho a reclamar... Só me faz ficar mal, não conseguir falar o que eu quero. Sabe eu sou o tipo de menina curta e grossa, mas não com as palavras, com as minhas expressões, e com elas que eu acabo fazendo coisas que deveriam ser medidas.
É graças a insegurança que eu fico no meu mundo sucumbido, com medo de acontecer tudo de novo, do filme se passar duas vezes. Pronto acabou, é isso aí vamos começar de novo, superei o trauma, penso que não vai acontecer de novo, eaí? Lá vem ela de novo devagarzinho, se aproximando dos meus pensamentos, me deixando cada vez mais confusa, uma hora querendo outra de jeito nenhum. E nunca me deixando em paz, me pergunto: Porque comigo? E, logo já vejo a resposta, sua falta de segurança não te deixa crescer, adquirir a maturidade, que ela só vem com tempo e com confiança!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

''Já que não tenho coragem de assumir minha loucura''

''Eu sei que sou exatamente o que 98% dos homens não gosta ou não sabe gostar (apesar de eles nunca me deixarem em paz). Eu falo o que penso, abro as portas da minha casa, da minha vida, da minha alma, dos meus medos. Basta eu ver um sinal de luz recíproca no final do túnel que mando minhas zilhões de luzes e cego todo o mundo. Sou demais. Ninguém entende nada. E eles adoram uma sonsa. Adoram. Mas dane-se. Um dia um louco, direto do planeta dos 2% de homens, vai aparecer. E que se dane a natureza gritando no meu ouvido que não posso ser assim. Que a boa fêmea sabe esperar nove meses, portanto deve saber esperar uma ligação ou um sinal de "pode avançar no joguinho". Eu não sei esperar nada. E a natureza gritando no meu ouvido que então, já que sou birrenta, vou ficar sem nada mesmo. Porque é preciso saber viver. Atiram a gente nesse mundo, nosso coração sente um monte de coisa desordenada, nosso cérebro pensa um monte de absurdo. E a gente ainda precisa ser superequilibrada para ganhar alguma coisa da vida.
Como se só por estar aqui, aturando tanta maluquice, a gente já não devesse ganhar aí um desconto para também ser louco de vez em quando. Quem é essa natureza maluca, quem é esse mundo maluco? Quem são esses doidos que exigem tanta certeza e tanta "finesse" e tanta postura da gente? E eu queria te beijar até enjoar. Porque eu só sei curar uma vontade de me entorpecer de alguém quando sugo a pessoa até a última gota. O problema é que, nesse mundo sem graça com celulares que apitam e mensagens no Messenger que apitam e policiais mentais que apitam "hey, tati, segura a onda, não deixe ele perceber que pode comandar seu coração mole", ninguém mais sabe nem sugar e nem ser sugado até a última gota. Fica uma droga de um joguinho superficial de trocas superficiais. E ai de quem resolva sair disso. Vai ser tachado de louco de pedra. Maluco. E as meninas sonsas se dando bem, e eu dormindo abraçada com o travesseiro sem dono da cama de casal. Queria que ao menos algum canto do mundo me acolhesse. E me abraçasse e dissesse que tudo bem, tudo bem de vez em quando eu perder assim a razão ou o equilíbrio. E repetir e repetir e repetir o erro. E jurar que da próxima vez eu serei normal. E jurar que da próxima vez eu obedecerei a natureza, meu pai, a cartilha da vovó ou as meninas sonsas. E virar a rainha dos 98% de homens que não sabem o que fazer com uma pessoa que nem eu. E depois chutar todos eles, porque no fundo tô pouco me lixando pra essa maioria idiota. Pode até ser meio solitário correr contra a maré, mas como é gostoso olhar a multidão do outro lado e enxergar todo mundo pequenininho."

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Qual o segredo da felicidade?

Hoje eu estava ouvindo uma música do Kid Abelha, velha pra caramba, porém com uma letra extremamente reflexiva, devo ter escutado a música no mínimo umas 12 vezes, é aquela música que tu ouve, fica pensando na tua vida, ouve de novo, pensa mais um pouco.. Fiquei a tarde inteirinha com a música na cabeça, principalmente pela intensidade dessas frases: ''Qual o segredo da felicidade? Será preciso ficar só?'' com essas frases fiquei pensando, será que a felicidade tem segredo? Ou será que nós que fazemos nossa felicidade?! Será que precisamos de tantas coisas para tê-la? Ou será que basta fazermos o que quisermos e teríamos ela? Será necessário ficar só? Ás vezes é necessário, mas não acho que a felicidade vem através da solidão, solidão traz tristeza, pensamentos nem sempre tão bons, traz angústia, mas as vezes é dela que precisamos, solidão acho uma palavra tão bonita de uma tonicidade tão forte, digo, uma palavra de presença. De certa forma a solidão em determinados momentos traz felicidade, ou quem sabe a felicidade que traz a solidão?

Me deixa

Essa aflição que me consome, não sei o que falar, como agir, muito menos como me sentir!
Será que devo sentir? Esse negócio de não poder, mas querer, ou não querer e poder, cada dia me confunde mais, o que eu devo pensar?! Nem eu sei, vai ver porque minha cabeça está repleta de coisas que eu deveria organizar, mas não consigo por elas em ordem. Uma hora quero te falar, quero estar contigo,quero te beijar e te abraçar, outra hora me vejo somente longe de ti, não quero te ver, não quero te sentir, não quero te ouvir, apenas quero estar longe. Quero um tempo pra mim, pra eu me gostar, não os outros gostarem de mim, essa coisa de gostar me cansa, me enjooa, vai ver porque ainda não encontrei ao certo o que eu quero, não me encontrei no meio da minha confusa indecisão!

primeiro

Não que seja novidade um blog pra mim, mas de uns tempos pra cá fiquei com muita vontade de começar um. Aliás comecei, mas aquele blog não deu em nada, vai ver porque, minha vida não tem muitos movimentos, eu gosto de escrever sobre o meu cotidiano, coisas que acontecem comigo, ou que se passam pela minha cabeça!
Talvez um blog seja pra compartilhar coisas que você não consegue falar diretamente com uma pessoa, sentimentos sem expressões, ou mesmo apenas falar sem esperar uma resposta concreta!
Nesse período semanal não entrarei na internet por causa do colégio, mas sexta, sábado e domingo estarei aqui postando. Continuarei escrevendo em folhas de papel, depois passarei pra cá.