sexta-feira, 30 de julho de 2010

Doce Anjo


Não sei ao certo o que dizer, minha cabeça está muito confusa, de uma certa forma estou mais conformada, por saber que ela está em um lugar melhor, com pessoas melhores. Precisamos deixá-la descansar já que fez seu papel muito bem feito, das lembranças tenho as melhores possíveis, que serão as que vão ficar. Cada foto, cada noite, cada risada.
Das risadas nunca me esquecerei, nós nos entedemos como ninguém, não escreverei nada no passado pois pra mim tu vai continuar sempre presente. Pequena e tão compacta, geniosa como ninguém, uma personalidade forte, assim te descrevo, como uma pessoa tão pequena pode ter tantas características marcantes.
Nossa amizade foi crescendo cada dia mais, durante 1 ano tua família foi a minha família, adotei tua mãe como minha, e nunca os deixaria numa hora dessas, assim como nunca vou deixá-los. Toda nossa distância de quilômetros fez nós percebermos o quanto nos amamos, e nossa distância um pouco maior, vai nos fazer perceber que independente dela, sempre continuaremos sendo aquela dupla infalível, divertida. O que me conforta é saber o quanto nos gostamos, e o quanto enquanto tu estavas presente em carne fomos felizes, mesmo presente só em espírito agora, continuaremos nos divertindo cada vez mais, e nunca, nunca esquecendo do nosso doce anjo.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Me ajuda, preciso de forças pra amanhã lindinha, preciso ajudar teus pais, teus irmãos, nossas amigas, me ajuda a sair desse desespero. Não consigo me acalmar, só me vem a cabeça as coisas que fazíamos juntas as nossas conversas. Me deito e dou de cara com a nossa foto e um bilhete escrito ''Juntas até o fim''. Não consigo pegar no sono, não consigo controlar meu choro, não sei mais por onde saem as lágrimas, estou secando..
Onde quer que tu esteja olha pela gente, eu e as gurias vamos unir forças, pois vão precisar da gente.
Te amo minha pequeninha, vai em paz! Nos encontramos aí do outro lado.

domingo, 25 de julho de 2010

pequena gigante

O choro me vem, as palavras me faltam. Momento mais desesperador, soluços de aflição, uma agonia inenarrável, uma dor insuportável. Estou inconformada, pressentimentos tive e a eles ignorei, chorei, chorei, mas não imaginava que seria esse meu pressentimento.
Quando a notícia chegou, fiquei em choque, quando então lágrimas vieram a cair desesperadamente, foi quando então minha dor, meu choro não consguia mais dar conta.
Uma dor que não sei como descrevê-la, minha pequena, minha Laurinha. Doce, meiga, amiga! Minha fiel e eterna amiga, minha companheira, longe mas sempre juntas.. eu simplesmente à perdi.

Não cai a ficha, penso que estou em um pesadelo sem fim. Minha amiga, minha irmã, minha pequenina. Por mais que me dizem que ela está melhor, continuo sendo individualista ela deveria estar perto de mim, das nossas amigas, da família de quem a ama.
Tirou uma pessoa com uma importância jamais imaginada.

Minha menininha, vamos precisar que tu nos dê muita força agora, estamos desesperadas, teu lugar nunca vai ser substituído, agora vamos unir forças pra enfrentar toda essa barra..
Cuida de nós, te amo muito, a falta que tu vai fazer é uma coisa que não consigo falar.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Indiretamente Rafael

Nossa, eu estou aflita, agoniada, uma dor indireta sem ao menos conhecê-lo, uma aflição imensa, por saber que ele frequentava os mesmos lugares que eu, inúmeros amigos em comum, amigos que andam de skate no mesmo lugar que, simplesmente ocorreu uma morte brutal.

Sei que as minhas poucas palavras infelizmente não vão fazer ele voltar, quem dera eu tivesse a chance de ter conhecido ele. Fico indignada em saber que sempre são necessárias desgraças acontecerem para as pessoas terem ao menos um senso. Esses filhos de papai metidos a malandro, que acham que, porque tem dinheiro nada vai acontecer. ONDE VAMOS PARAR?!
Vamos viver em guerra, onde sempre é preciso alguém morrer, para quem sabe mudar a cabeça das pessoas, mudar as atitudes, que em muitos casos atitudes boas não são hábitos. Onde já se viu uma barbaridade dessas?!

Ninguém vai poder trazer o Rafael de volta, fico aflita em saber a dimensão da dor da mãe dele, essa dor da qual nenhuma mãe merece ter, que só quando tivermos nossos filhos vamos saber como é ter a responsabilidade e a preocupação de ter um filho.
Não adianta pagar indenização, o filho dela não vai voltar, ela vai ficar com essa dor, esse vazio pra sempre, que por mais que tenha outros dois filhos, cada um tem seu lugar, e o lugar do Rafael será um vazio eterno.

Nessas horas eu entendo minha mãe, em ficar preocupada nas horas que eu saio de casa, entendo a quantidade de vezes em que ela me liga querendo saber como estou, com quem estou, que horas irei voltar para casa.

As palavras me faltam, de tamanha brutalidade.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dessa Vez

É bom olhar pra trás e admirar a vida que soubemos fazer
É bom olhar pra frente, é bom nunca é igual
Olhar, beijar e ouvir, cantar um novo dia nascendo
É bom e é tão diferente
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Você pode entender que eu não vou mais te ver
Por enquanto, sorria e saiba o que eu sei eu te amo
É bom se apaixonar, ficar feliz, te ver feliz me faz bem
Foi bom se apaixonar, foi bom, e é bom, e o que será?
Por pensar demais eu preferi não pensar demais
dessa vez..
Foi tão bom e porque será
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Ninguém precisa chorar mas eu só posso te dizer
Por enquanto, que nessa linda história os diabos são anjos

Nando Reis

quinta-feira, 15 de julho de 2010

nostalgia!

Nossa, agora eu estava vendo umas fotos com a minha mãe de desde quando eu nasci, umas fotos tão fofas, eu extremamente gorda, aquele bebê cheio de dobras, que as pessoas te olham e só pensam em morder...
Ví fotos dos momentos mais felizes que eu passei, de quando eu fazia patinação, altas fotos de campeonatos, treinos.. Meus aniversários, um tanto bizarro com meus pais distantes, porque se separaram no meu 2º aniversário, enfim..
É tão bom ficar relembrando as coisas, enquanto viamos as fotos minha mãe ficava comentando os fatos, e as coisas que eu fazia..
Que saudades..

terça-feira, 6 de julho de 2010

Ana por m²

São Anas que não acabam mais, a cada 4 pessoas que eu conheço 2 Anas estão incluídas. Um nome tão comum, de uma característica tão forte, mas também tão doce. Geralmente as Anas são Anas alguma coisa, um nome tão pequeno que acrescentado outro, de um jeito ou de outro acaba caindo bem.

Quando chamam Ana, pode ter certeza que não é contigo, deve ser com as outras 4, 5 Anas que estão em volta, porque esse é o mínimo de Ana que vai ter num mesmo lugar. Será que a minha mãe quando me botou esse nome não pensou que esse seria um dos nomes que mais tem no mundo?! Apesar dos pesares Ana, é um dos meus nomes preferidos, ainda bem que é meu!

sábado, 3 de julho de 2010

''Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que?
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranqüila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência?
Eu nunca amei aquele cara, Lopes. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor."

Experiências

Sempre me dizem, que todas as experiências servem sempre como um aprendizado, independente de como seja, sempre alguma coisa proveitosa tiramos dela, minha mãe me repete isso no mínimo umas 100 vezes.
Que durante toda minha vida muitas coisas vão acontecer, as vezes ao meu favor, mas muitas vezes contra. Mas que são das do contra que vou tirar o melhor proveito, e quem sabe não repetir o erro mais uma vez.

Por mais que comigo eu erro, erro de novo e parece que nunca aprendo, uma hora isso tem que mudar. As vezes me sinto tão idiota fazendo coisas tão infames e repito meu erro 2, 3 sei lá eu quantas vezes mais, espero que de todos esses meus erros repercutam de uma forma quem sabe mais positiva, ou ao menos de uma forma que me faça bem, pensando: ''errei mas aprendi''.
O que por enquanto ainda não aconteceu.